Pesquisa Debate Médico

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

FDA aprova o OVA1, novo exame que facilita o diagnóstico e orienta a conduta terapêutica nos tumores de ovário

O Food and Drug Administration (FDA) liberou um novo teste para detectar o câncer de ovário em massas pélvicas que requerem cirurgia. O exame, chamado OVA1, ajuda os pacientes e os profissionais de saúde a decidirem qual tipo de cirurgia deve ser realizado e por quem.
O OVA1 pode ser usado por clínicos gerais e ginecologistas como exame complementar e não deve substituir outros procedimentos clínicos e diagnósticos. O novo exame usa uma amostra de sangue para medir os níveis de 5 proteínas que mudam devido à presença de um câncer de ovário. O exame combina 5 resultados separados em um score numérico único entre 0 e 10 para indicar a possibilidade de uma massa pélvica ser benigna ou maligna.
O OVA1 identifica algumas mulheres que vão se beneficiar ao serem referenciadas a oncologistas ginecológicos para a sua cirurgia, a despeito de resultados negativos de outros exames clínicos ou radiológicos para o câncer de ovário. Se outros exames sugerem câncer, a referência a oncologistas é o mais apropriado mesmo com o resultado negativo do OVA1.
O American College of Obstetricians and Gynecologists e a Society of Gynecologic Oncologists publicou em 2002 as recomendações para a detecção precoce do câncer de ovário para ginecologistas e obstetras, as quais incluem referência das pacientes para um oncologista ginecológico quando indicações específicas de malignidade estão presentes.
Estas recomendações e estudos prévios indicam que as pacientes com câncer de ovário melhoram sua sobrevida quando a cirurgia é realizada por oncologistas ginecológicos, ao invés de ginecologistas ou cirurgiões gerais.
Este exame fornece às pacientes e aos profissionais de saúde mais informações que auxiliam as decisões médicas que têm impacto na sobrevida e na redução de complicações pós-operatórias.
O exame foi desenvolvido pela empresa Vermillion Inc., juntamente com pesquisadores da Johns Hopkins University, em Baltimore.
Fonte: Food and Drug Administration

Nenhum comentário:

Postar um comentário